Olá! Tudo bom com vc?
Então mew. Tou mais aqui porque bom. Achei necessário comentar o que aconteceu comigo hoje. Não vou falar das faltas de sorte que tive hoje... como meu despertador tocar que nem a LOKA enquanto eu estava no banheiro me trocando (já tinha acordado com meu outro dispertador). Desculpe-me a boa educação mas eu pensei: "PQP DESPERTADOR FDP!". Masss... Não é disso que quero falar aqui.
Estou momentaneamente triste, porque sinto como se tivesse perdido um pedaço da minha vida. Eu ia mostrar uma foto minha de quando tinha huns 10 anos para meu cunhado, mas quando peguei minha fotos elas estavam todas grudadas umas nas outras e não sei se tem volta. Não queria perder esse registros da minha existência.
Não sei exatamente o que aconteceu, talvez a umidade tenha feito elas grudarem, mas não é como se tivesse meio grudado, elas estão coladas como se houvesse cola entre elas e estão duras como se tivesse secado MUITA cola nelas. MASS... Já lhes aviso que não tinha cola na história.
Poxa... fiquei triste. Perder os poucos registros que tenho por sre a quarta filha. Todos sabem que o primeiro filho tem fotos de todas as fases, tem album, etc... e que esses previlégios vão desaparecendo de acordo que outros filhos nascem.
Talvez o que me consola seja o fato de ter algumas das fotos skaneadas. Resultado da retrospectiva feita na minhas festa de debutante. Mas o que me deixa triste é não tê-las mais fisicamente para tocar e dizer que lembro do dia em que tiramos a foto, dizer como me sentia no momento, etc.
Confesso que não tenho muitas lembranças e nem lembro de datas específicas. Tenho borrões de minha, como se ela fosse um quadro de traços emprecísos e incertos, impressivos mas expressivos. Alguma imagens que tenho não mudam, mas vou perdendo pouco a pouco lembranças. Não lembro de ter brincado de boneca, não lembro de adorar rosa, não lembro dos rostos de meus amigos da primeira série. Os da segunda série são os mesmo que hoje, faces que se repetem na minha vida como se fossem parte de uma familia a que pertenço.
Uma distração de infancia... além de desenhar em/rasgar/ rabiscar papéis, acho que minha maior diversão foi ver meu irmao mais velho jogar Banjo Casói (acho/tenho certeza que não se escreve assim). AAaah... lembro tbm que sempre assistia Sakura card Captors... se não me engano todas as quartas as quatro horas da tarde. Acho que já estava encaminhada para o desenho de mangá mesmo... Nunca fui de assitir luluzinha, turma da monica e etc (pelomenos não lembro), pode sre estranho mas eu gostei muito de Pokemon, acreditem que tbm foi parte de minha infancia.
Talvez eu fique meio receosa quanto a minha adolescencia quando percebo o quanto não a aproveito. Quando vejo que mals aio de casa para me divertir, quando percebo que não tenho coragem de contar MUITO do que eu sinto para pessoas proximas a mim. Não sei se isso é minha personalidade, se isso é uma crise juvenil ou se isso é exatamente o que é ser adolescente.
Quantas vezes eu quis simplesmente VIVER a vida, mas ninguem mais queria. QUANTAS vezes eu quis ter alguma amiga inseparavel. QUANTAS vezes eu quis sair mas ninguem quis vir comigo. Acho que essa realidade não me pertence; talvez se deva escolher entre viver adolescente ou ser uma boa aluna.
Queria dizer que fotos são só fotos, mas mais do que fotos são pedaços de mim, possuem contúdo subjetivo, como se eu guardasse minhas lembranças e minha vida passada em uma gaveta, enquanto continua a viver. assim quando eu me senti ameaçada de perde-las, senti comos e perdesse uma pedaço d emim... mas como eu aprendi com meu pai (talvez fruto de uma frieza estranha, mista a uma sensibilidade infantojuvenil) "Chorar não adianta nada". Tudo bem, existem limites... Muitas vezes chorar é inevitável, simplismente precisamos chorar, mas aprendi a controlar MUITOS dos meus impulsos( as vezes acabo até suprimindo minhas opniões, mas isso é totalmente sem qurer)
Me sinto hipócrita falando assim de minha vida. Que parece que estou tantando fazer ela parecer ruim, mas eu não posso dizer isso. Não posso dizer que odeio minha vida, não posso dizer que faria diferente, nem que ela é limitada. Afinal eu tenho MARAVILHOSAS condições de vida, tenho uma casa, uma familia (apesar de completamente estranha e louca), amigos (por mais que se limitem a relações normalmente escolares), tenho um objetivo de vida, tenho condições de alcançar meu objetivo, etc...
Gostaria que vocês tbm pensassem um pouco nisso, peço que analizem se vocês são pessoas tristes, se suas vidas são ruins. Provavelmente perceberam que não, basta ser um pouco otimista ver os lados bons da vida, ver o bom no ruim, o bonito no feio, o certo no errado.
Espero que não seja errado ser o que sou, essa metamorfose ambulante... QUE SEJA O QUE DEUS QUIZER! O terceirão etsá aí! E vou enfrenta-lo com o maximo de coragem que conseguir.
AMÉM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário