domingo, 19 de agosto de 2012
It's better when we were together
Dessa vez me veio um sentimento ruim e por isso decidi escrever aqui. Acordei hoje, nesse absolutamente comum domingo com um péssimo sentimento. Na realidade não queria fazer nada mesmo sabendo que tenho muitas coisas da faculdade para fazer, até ai acredito que seja mais do que normal para as almas mundanas.
Contudo percebi que esse mal estar se perpetuou durante todo o dia... não queria fazer nada ou pensar em nada. Em outra pessoas me senti completamente vazia, tal qual um vaso no meio do deserto e isso sim me foi estranho. Não sei até que ponto isso é normal, mas para minha pessoa isso ocorrer hoje foi realmente algo inesperado, afinal o que eu poderia reclamar do meu atual estado de vida? Quer dizer, eu estou na faculdade que eu queria, fazendo o curso que eu queria, convivo com pessoas com quem eu gosto, amo minha família infinitamente... Mas mesmo assim, sinto que há algo que estou perdendo, algo importante.
Ao longo do dia fiquei pensando o porque de tal sentimento e conclui que talvez fosse um tipo de saldade... Imagino ser bom lembrar o passado mas não se deve ter saldade do passado, afinal ele não volta, mas acho que mesmo sabendo disso inconciênte aprontou comigo. Hoje terminei de ler a série de mangá Ouran High School Host Club, talvez a autora tenha agravado um pouco meu estadod e espirito amis pensativo.
Enfim, andei relembrando meu ano passado e percebi o quanto eu queria que aquele ano nunca mais acabasse. Isso é até estranho considerando o fato de ter sido um ano de vestibular, mas é verdade sinto saldades! E acho que sinto mais saldade do ano passado do que de qualquer outro ano do meu colegial. O que quero dizer é que considero que tenha sido o melhor ano! E eu em algumas (ou várias) postagens aqui desse blog reclamei do ano passado e disse que era o PIOR ano da minha vida, mas algo muito muito forte do ano passado me deixou saldades... e acho que foram as pessoas.
Lembro-me com se fosse ontem todas as minhas amigas juntas na sala sorrindo e fazendo brincadeiras, lembro-me de pessoas incriveis com quem convivia todos os dias e também como não lembrar-me de como eu era (ou como eu lembro que eu era). Acho que era mais sorridente e brincalhona, menos madura e MUITO mais sonhadora. Ai ai que desgosto pensar que esse ano tudo mudou.
Mew... como eu era feliz em ver pessoas as quais confio junto a mim, me apoiando e ajudando com o que eu precisasse. Pena que o mundo não seja assim de verdade.
"Era um pessoa IGUAL a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um AMIGO, agora ela é ÚNICA no mundo" (O Pequeno Principe)
Ontem eu fui almoçar com minhas amigas, mas só uma pode ir, todas as outras tinham seus prórpios compromissos (ok eu fiquei decepcionada) mas não posso ser tão mesquinha assim né? Cada um foi para o próprio caminho e tem coisas a fazer, talvez na proxima vez todas venham e possamos nos divertir juntas tal como ano passado. Enfim, não sei como minhas amigas veem essa separação.
Outro dia uma mulher me ligou chorando desesperadamente me pedindo ajuda, ela estava com medo, muito medo, porque sua filha voltara a ficar estranha como tinha ficado ano passado e no ano retrazado. Ela chorava e implorava para que ue não abandonasse a filha dela. Fiquei triste por isso ter acontecido, mas estava feliz também de algum modo por ver que eu podia fazer a diferença na vida das pessoas... puro egoísmo. Mas as vezes penso se eu não sou tão solitária quanto a essa menina.
O que quero dizer é que as vezes me sinto sozinha e realmente não gosto disso. Será isso que aconteceu hoje? Solidão?
De qualquer modo estou muitíssimo anciosa por domingo que vem porque eu e minhas amigas vamos nos encontrar no Frans Café e se alguma delas ousar faltar eu irei na casa delas no final de semana seguinte. Não aguento essa saldade de ser tão feliz! u--------ú
Ai ai... talvez eu precise mesmo é de um namorado. o.O'' Ou simplismente devesse ir para um psiquiatra.
Além disso, tem tantas coisas da faculdade para fazer!!!!!!!!! BUAAAAA!!!!!!!!!! E tenho a tarefa da aula de japonês... Nhhaaaa!!!! All of this will get me crazy!!!! E ainda essa merda de autoCAD que eu não sei instalar direito! E o mangá acabou! E tenho milhares ed textos da faculdade para ler! E estou com saladades das minhas amigas! E BUAAAA! i--------i [comportamento infantil]
But that's ok... Não posso ter dó de mim mesma também... Vou encontrar um jeitinho de ficar bem e sorrir, não posso fraquejar assim tão facil. Tenho um sonho a alcançar e não posso me lamentar assim só porque é dificil! Verei minhas amigas em breve, o tempo não volta e devemos ser felizes todos os dias e não só no passado, quem vive de passado é museu. Então, gambatekudasai! >.<''
"[...]It's my life, it's now or never
I ain't gonna live foverer
I just wanna live while I'm alive
It's my life
My life is like an open highway,
Like Franklin sad: "I did it my way".
I just wanna live while I'm alive
It's my life[...]"
(Bon Jovi)
[Ai ai... a internet caiu...=___='']
[HAHAHAHA!!!! Fiquei aqui escrevendo no leptop e nem perceberam que eu não jantei e já tiraram as coisas da mesa. Tudo bem.^^'' Devem ter pensado que já comi]
domingo, 10 de junho de 2012
Felicidade independente
Nos ultimos dias, assim como em todos os dias anteriores as minhas postagens, meu psicológico se abalou. Acho que é carência... como uma saldade de coisas que nunca aconteceram. Estava meio enjoada do meu dia dia, um tanto cansada dos mesmos problemas. Eis que eu comecei a falar com minha amiga. Discutimos sobre se podemos mudar nós mesmo... Na minha opinião nós podemos mudar alguns comportamentos, algumas opiniões, mas jamais mudaremos tudo. Pois se mudamos tudo nós mudamos a pessoa e então a pessoa já não é o que era antes. De repente eu não sou mais eu e nem ela é mais ela mesma. Tanto isso é veridico que todos no mundo tem um pouco de criança.
domingo, 8 de abril de 2012
A poesia do meu dia
Definitivamente, isto é uma nova fase na minha vida. Não tenho mais como negar que tudo mudou, as pessoas mudaram, a rotina mudou, os costumes mudaram, etc... Mas, ao mesmo tempo que não vou dizer que não tenho saldades, posso afirmar que tenho uma visão muito mais positiva sobre o mundo.
(Gregório de Matos Guerra)
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tritezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmesa,
Na formosura não se dê constancia,
E na alegria sinta-se a triteza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na incostância.
(Carlos Drummond de Andrade)
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo."
Contudo, é importante que todos aqui saibam, o mundo é um lugar perigoso. Este mundo (mundo vasto mundo) está cheio de perigos que nos espreitam, cheio de falsidades (MÁSCARAS), más intenções, etc... É preciso cuidado.
(Raimundo Correa)
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!"
"Ismália
(Alphonsus de Gumaraens)
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar..."
Essas são só algumas poesias...
Ensaio
Vou postar aqui o ensaio que fiz para a faculdade. Como primeira experiência com esse tipo de texto eu realmente não estou segura de que tenha feito certo. Tomara que meu texto seja inteligível e que não possua muitos erros ortográficos e gramáticos.
Separar a história e a geografia de uma crítica arquitetônica?
Quando observamos uma obra artística procuramos valores, sejam eles positivos ou negativos, que nos chamam a atenção. Esta simples procura já é um ato crítico, pois há uma hierarquização, a partir de uma interpretação, das características do objeto analisado. Porém, toda obra foi feita perante um contexto histórico, que deve ser levado em conta durante uma análise crítica. Afinal, a não contextualização do objeto criticado gera uma interpretação deficiente.
Imaginem a página de um pequeno jornal onde está escrito: “Mulher rouba supermercado pela terceira vez”. Para um olhar ignorante ao contexto, a mulher a qual o jornal se refere torna-se uma mera infratora da lei, quando na verdade, é possível que, as próprias circunstâncias anteriores a tenham levado a prática criminosa. Nessa situação, uma avaliação superficial do caso, acaba por gerar uma grave distorção que dá origem a uma injustiça.
Analogamente, ocorre durante a leitura de uma pintura, livro ou construção. Quando se desconhece o contexto em que foram produzidos perdemos fatores de extrema importância para o bom entendimento da obra. Um exemplo mais direto foi o movimento modernista, o qual foi inicialmente muito criticado, uma vez que não era reconhecida a intenção. Neste caso, houve inclusive uma árdua crítica feita por Monteiro Lobato se dirigindo a Anita Malfatti no texto “Paranoia ou Mistificação- a Propósito da exposição Malfatti”, no qual o escritor rebaixa a “escola” modernista. Apesar de tal situação, posteriormente o modernismo foi mais bem reconhecido, pois foram compreendidas as intenções da “escola”. Em suma, toda obra tem um objetivo, uma intenção, um porque que são perdidos quando não é considerado o contexto de produção.
No mais, é importante perceber que esta tal intenção influencia não só a aparência de uma obra, como também os princípios de construção, as técnicas empregadas, os materiais escolhidos, a estrutura utilizada, etc. Por exemplo, há um motivo para a técnica empregada no impressionismo, a qual é explicada pela própria filosofia do movimento de mostrar impressões e não somente a representação perfeccionista da realidade.
Ademais, a intenção sofre influências da geografia e da história. Tal ocorre como uma via mão tripla, na qual os três fatores determinam-se entre si. Em suma, não se pode esperar que o movimento modernista ocorresse no século XVII, que os mesmos materiais fossem aplicados na América do Sul e na Europa, ou que fossem utilizadas hoje as mesmas técnicas inventadas na antiguidade.
Desta maneira, ter ciência histórico-geográfica permite uma maior capacidade de interpretar que tipo de materiais e técnicas estavam disponíveis em certo momento e quais não estavam. Por conseguinte, é possível observar, pelos contrastes, os avanços e mudanças na história, bem como a quebra de paradigmas, mudança de perspectivas, etc. Novamente somos levados a crer na importância do conhecimento histórico na crítica.
Além disso, focando na crítica à arquitetura, o contexto físico o qual se desenvolveu a obra é de especial relevância. Esta ideia está bem posta no trecho: “Ele (o olho humano) se prende a tudo e é atraído pelo centro de gravidade da região inteira. De um só golpe o problema se estende aos arredores. As casas visinhas, a montanha longínqua ou próxima, o horizonte baixo ou alto são massas formidáveis que agem com a potência de seu cubo (...); seu edifício cuba 100 000 metros cúbicos, mas o que está em torno cuba milhões de metros cúbicos, que é o que conta” (“Por uma arquitetura”- Le Corbusier). Ou seja, tão importante quanto o interior de uma obra arquitetônica é o exterior. Tal ocorre pelo fato do externo fazer parte do equilíbrio da obra como todo, seja por questões físicas de insolação, pela gestalt da produção artística em relação à paisagem, pelo sentido dos ventos, etc.
Para exemplificar a lógica anterior, podemos citar a Acrópole de Atenas. Neste caso, há uma APARENTE desordem na planta, como é possível conferir na imagem abaixo. Mas, Le Corbusier, na mesma obra dita anteriormente, esclarece esta situação. Esta escrito: ”O equilíbrio não é mesquinho. É determinado pela paisagem famosa que se estende do Pireu ao Monte Pentélico. O conjunto é concebido para ser visto de longe: os eixos seguem o vale e os ângulos falsos são habilidades do grande cenarista. A Acrópole sobre seu rochedo e seus muros de sustentação é vista de longe, como um bloco. Seus edifícios se concentram na incidência de seus planos múltiplos”. Em suma, a planta possui tal aparência por um motivo, uma lógica que não pode ser despercebida.
Contudo, é necessário atenção ao fato de que a paisagem, por fatoresda geografia, muda com o tempo, bem como as condições físicas de uma obra arquitetônica. Exemplificando, há o desgaste dos materiais e meios, seja por graves acidentes termoclimáticos ou pelo simples intemperismo. Logo, cabe a aquele que está interpretando criticamente considerar esses fatores, para que assim sejam mais claros os esforços aplicados, a grandiosidade e beleza da obra. Tanto é importante esse elemento que hoje temos como grandes referências as obras greco-romanas, mesmo que já muito ruidas pelo tempo.
Como última consideração, para o bom entendimento de uma obra arquitetônica, de acordo com Leon Battista Alberti na obra “De Re Aedificatoria” , devemos ter em vista os seis príncipios da concepção: à região (regio), à área (area), à divisão ou planta (partitio), à parede (paries), à cobertura (tectum) e às aberturas (apertiones). Essa concepção é importante pois Alberti foi quem consolidou a crítica arquitetônica a partir desse primeiro tratado de arquitetura. Porém, é essencial notar que quando ele estabelece a regio não se refere só ao meio físico do local, mas todo o contexto politico-econômico-social que envolve a obra em certo momento histórico. Portanto, desde aquela época já era considerada a história como um fator primordial para a crítica.
Em suma, a crítica arquitetônica é uma atividade de complexidade considerável, em que existem muitas variáveis a serem consideradas de modo simultâneo, como o próprio Alberti estabeleceu. Neste ato, a história possui um papel de destaque, pois muitas de tais variáveis são subordinadas a ela, principalmente no que diz sobre questões ideológicas. Já a geografia necessita de atenção especial no sentido de que é a limitante física da expressão arquitetural. Assim, apesar de uma obra poder emocionar sem necessariamente conhecer-se o contexto de produção, conhecendo-o somos mais capazes de usufruir tudo aquilo que está contido dentro da arquitetura. Portanto, para que uma crítica seja mais justa e correta é preciso o conhecimento histórico-geográfico.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Novas experiencias
Enfim, parece que uma nova jornada começou e que novos tempos chegaram.
Durante esses primeiros dias de aula eu percebi muitas coisas:
Primeiramente notei que existe uma quantidade consideravel de pessoas que eu conheço e estão na USP. Quer dizer... Já encontrei com: Rinom, Phil, Lucas Santos, Carol Alessio, Lucifer, entre outros. Além desses que eu já encontrei existem vários outros que eu sei que estão por lá, mas que eu ainda não trombei, como por exemplo: Marcão, Haruo, Carlos, Kim... Em outras palavras a USP é como um novo mundo para mim, um lugar diferente de qualquer outro, um lugar especial.
Entre outras coisa que notei nesse novo mundo é que lá é realmente um lugar incrivel do ponto de vista social. Pelo menos é o que eu senti. Antes de entrar lá as vozes me diziam que encontraria lá somente gente drogada, alcoolizada e afins, mas isso não foi uma realidade que EU encontrei. Na realidade o que eu encontrei foi uma mesa do doces com confrinhos do lado; nessa mesa você mesmo se serve e você mesmo paga, não a ninguem para te cobrar o dinheiro ou te impedir de roubar. E de fato ninguem rouba porque é algo tão legal que por respeito a si próprio ninguem rouba. (frase confusa eu sei). De qualquer modo fica a dica dessa mesinha mágica, que todos os dias está recheada de bolos de chocolate, brigadeiros, trusfas de copinho... HummMMmMmmM....
PS: Percebi também que na USP tem muitas cigarras, me sinto no mato.
E enfim... Muitas novidades para mim. *0*
(finalizando porque preciso ir dormir...)
BEIJOS
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Tempo de conquista

"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem"
(Guimarães Rosa)